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Pantera Negra: empoderamento feminino e exaltação da cultura africana fazem do filme singular



Na última quinta-feira (15), cinemas de diversos países receberam o que promete ser uma das maiores produções da Marvel: Pantera Negra. Não por acaso, o filme que já é recorde de bilheteria pelo mundo, de acordo com o portal G1, reafirma a tese de que os movimentos de minorias, no qual teve seu início com Mulher-Maravilha, em 2017, consolidaram seu espaço nas grandes Marvel e DC Comics.





Primeiro filme da Marvel a ter um elenco majoritariamente negro, a trama que se desenvolve através de T’Challa (Chadwick Boseman), príncipe de Wakanda, na qual é detentora do poderoso metal Vibranium, retrata a utopia africana de um país jamais colonizado por brancos, e mostrou que dificilmente dá margem a críticas negativas.

Ao fazer da cultura africana protagonista do filme, apostou-se desde vestimentas, rituais e músicas, a alusões históricas, e até mesmo um sotaque carregado, para fugir do tradicional filme Hollywoodiano.

Além disso, é evidente o empoderamento feminino, que teve como uma de suas representantes Danai Gurira, famosa por seu papel como Michonne, em The Walking Dead, de forma que no filme dá vida a Okoye, uma das Dora Milaje, na qual compõem a guarda real de Wakanda. Assim, tornando-se o braço direito de Pantera Negra ao longo do filme.





Dessa forma, Pantera Negra mostrou-se singular em sua forma completíssima de exaltar o afro. Muito além da história de um super-herói, o filme já é considerado um divisor de águas em Hollywood, de acordo com o site Exame, e propõe que seja discutido maiores oportunidades a atores negros em papéis principais.


Nessa perspectiva, fica claro que são inúmeros os elogios ao filme. Vai perder essas? Corra para o cinema mais próximo!


Confira o trailer:





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