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Mostrando postagens de janeiro, 2017

O outro lado do "estar solteiro"

Ter solteiro tem lá suas desvantagens. Vai dizer que não? Às vezes, fechar o coração e só estar disposto a abri-lo quando encontrar no outro um território seguro para depositar seus sentimentos, se torna um tanto cansativo. O caminho parece longo, cada vez mais distante do fim. As pessoas acabam se tornando desinteressantes ao nosso ver, e um detalhe mínimo é o bastante para fugir e seguir pela estrada da vida amorosa. Na busca incansável pelo tal que rotulamos como ideal para nós, mas que sabe-se lá se existe de fato. Nas eventuais vezes em que nos frustamos com erros após erros destes, declamamos aos quatro cantos que não nascemos para o amor, que ficaremos sós. Mas no fim da noite, desejamos calados um ombro para descansar após ter percorrido durante tanto tempo e não ter obtido nada. E mesmo que após incansáveis noites ainda esteja por essa estrada, não se prive de conhecer o mundo lá fora preso a essa ideia . Ainda quando a esperança é perdida, somos capazes de conhe

Quando é que perdemos a nossa coragem?

Conversa sem importância. Beijo sem vontade. Carinho por troca. Quando é que perdemos a nossa coragem de conhecer alguém mais afundo? De ter real vontade em estar junto? Amar de verdade? Quem nos tirou o desejo de buscar alguém para se apoiar? Contar a rotina, aquela lembrança de infância,  a vida. O que te fez ter medo de tirar os pés do chão em busca de uma paixão dessa vez? As decepções servem para que melhoremos, e não para desistirmos de tentar. Não desista de nós.

Quando há males que vem para o melhor

No final das contas, eu precisei 'cair do cavalo' sabe. Ou melhor, tombar de cara no chão.  Eu precisei entender que o amor não era nadinha daquilo que eu idealizava (e como!). Eu precisei recolher cada caco do meu coração que ficou pelo chão quando você partiu. Arrumar o cabelo, o quarto, a vida! Foi mais que necessário todas as vezes que repeti para mim mesma "você vai sair sim, e vai se divertir, e talvez até conheça alguém legal". E eu fui. Eu conheci. E cada uma dessas vezes eu passei a entender que cabe a mim o controle da minha vida, e que as pessoas e a angústia que sentia só ficariam se eu permitisse. E foi nessa hora que eu te deixei partir. Exclui as fotos, as mensagens, o número. E desejei todos os dias que pudesse apagar as memórias, mas infelizmente, isso só se esvai com o tempo. E por fim, eu aprendi a viver para mim, a me agradar, a me fazer feliz. A não ter medo das mudanças, e deixar ir o que não quer ficar de maneira alguma. A entender que o