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Mostrando postagens de julho, 2017

O que foi, e o que se tornou

Dizem que o primeiro amor jamais somos capaz de esquecer. E mesmo que eu repita em incansáveis discursos aos amigos, aos vizinhos, ao vento o erro dessa afirmação, ela se encontra certa. Eu não te esqueci. A desilusão amorosa me visita dia após dia. Ora sou torturada a lembrar do passado, ora passo incansáveis tardes cantando Survivor um tanto quanto libertador. Às vezes, me pego pensando no que tudo poderia ter sido. Talvez eu nunca mais olhe para alguém da mesma forma, me importe tanto como eu me importava. Talvez, isso tudo tenha sido amor - mesmo que ainda há quem diga que amores não acabam - , e eu não seja mais contemplada com esse sentimento nessa vida. Não dessa forma. E mesmo que o passado que não deu certo por muitas vezes venha me atormentar ao deitar a cabeça no travesseiro, eu ainda serei grata pela fortaleza que me tornei com a sua ida . E hoje é ela quem prevalece.

Sobre os percalços de ser

Eu não pertenço à essa geração Quiçá pertenço a alguma Talvez, eu só pertença a mim mesma. Minhas ideias, meu jeito de enxergar o mundo Só eu e eu Eu não pertenço à essa idade Quero conversar sobre a atualidade Viajar em outros pontos de vista Me perder no passar do tempo Mas não posso Eu não pertenço ao meu passado Meus objetivos já são outros Encaro a vida com mais leveza Me recuso a deixar o amor entrar pela janela do quarto Mas deixo um feixe de luz  Caso alguém esteja disposto a vir e fazer morada (mas isso dificilmente irei confessar)