Texto inspirado na proposta de redação da Unesp 2017, cujo tema foi "A riqueza de poucos beneficia a sociedade inteira?".
Desde o início da colonização do Brasil, a luta de classs proposta por K. Marx é visível: escravos e latifundiários, burguês e proletariado, político e civil. Nessa perspectiva, torna-se claro que a riqueza de poucos não beneficia a sociedade inteira. Ao contrário, torna extrema a desigualdade.
Rousseau, ao afirmar que "a propriedade privada é a semente da desigualdade entre os homens", torna explícito que aqueles detentores de grande parte do capital possuirão privilégios muito além do que o indivíduo que possui o mínimo. Dessa forma, é tão comum casos como falta de alimento, saúde e saneamento básico em áreas marginalizadas, enquanto há o excesso desses recursos em locais elitizados.
Em consequência desses modos de vida tão distintos, a ascensão social torna-se quase que utópica para o indivíduo da classe menos favorecida. Assim, não há como fazer uso da meritocracia quando a riqueza, junto de seus privilégios, está concentrada em poucos.
Portanto, a detenção do capital em uma parcela mínima da sociedade apenas fomenta a desigualdade em todos os âmbitos sociais. E, dessa forma, permite que a luta de classes - composta de exploração - continue a perpetuar.
Na Arqueologia da desigualde (MC) tudo começou quando alguém cercou o primeiro pedaço de terra e disse: "Isto é meu". JJR
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