A vida nem sempre é como nos filmes de comédia romântica - convenço-me todos os dias. Aliás, arrisco dizer que a vida não é nadinha daquilo que vemos nas telas dos cinemas, ou em um final de semana à tarde na televisão em busca de uma distração no Telecine ou no Netflix. Nada mesmo.
O amor da sua vida talvez não te conheça em uma esbarrada sem querer na calçada de um local qualquer, ou em um corredor da sua escola - como nos típicos filmes americanos. E bem menos, através de uma troca de olhares, se apaixonarão loucamente, ali, desse jeito mesmo. Provavelmente, você notará ele na escola, balada, faculdade, academia, ou até mesmo em uma rede social. As possibilidades de locais são inúmeras e improváveis.
Vocês se conhecerão, e entre uma conversa e outra, você passará a vê-lo de outra forma. Logo, dirá que ele é o amor da sua vida. Mas após algum tempo, verá que talvez você não tinha tanta certeza assim sobre isso.
Vocês terminarão e o ciclo irá se repetir. Uma, duas, três ou mais de dez vezes se forem necessário. Haverá fins que te causarão um dano profundo por tempo limitado, mas que irão te motivar a ir de encontro com a mudança. Já outros, talvez irá se tratar mais de libertação, e irá sentir que fez um favor a si mesma.
Se houver necessidade chore, grite, se afunde em filmes clichês de romance e músicas que em sã consciência não desejaria que tocassem nem em seu funeral. Permita-se sentir, permita-se ser intensa. Mas recupere-se cheia de objetivos em mente.
Porque no fim das contas, as decepções amorosas são parte daquilo que cada um levará consigo pelo resto de sua vida como experiência. Podemos até denominar como um "currículo do amor".
E tenha a certeza que, em cada decepção, mesmo que sem querer, somos capazes de aprender algo. Mesmo que isso seja a conquista do amor próprio.
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