Não tivemos o primeiro contato pessoal, nem a troca de telefones após um encontro. Não tivemos o primeiro abraço, o primeiro afeto, ao menos o primeiro beijo. Não tivemos a troca de olhares, o primeiro eu te amo dito frente a frente. Mas mesmo sendo nada do que planejei, você é o melhor "nada" que eu poderia ter.
"Carol, escreve sobre esse anel!" - Foi dessa forma que Rita Gomes, minha avó, transformou o último Dia das Mães (13/05) em uma aula sobre um dos maiores golpes da história brasileira. O anel em questão contém os dizeres "Dei ouro para o bem do Brasil - 1964" e, embora seja lembrado por aqueles que viveram tal período, pouco é falado sobre o assunto. Inclusive na internet. "Ouro para o bem do Brasil" é o nome dado a campanha que, de acordo com o jornal Estadão, ocorreu em 1964 após a crise política alicerçada pela inflação galopante - termo utilizado para inflação de altas taxas, de forma que a moeda perde valor- , na qual levou as Forças Armadas a promoverem uma quartelada que levou ao poder Castelo Branco. Afirma-se, inclusive, que tal campanha foi utilizada para dar legitimidade e criar uma imagem do primeiro presidente da Ditadura Militar. A campanha, lançada pelos Diários e Emissoras Associados - grupo de mídia comandado
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